Friday, August 15, 2008

Em Terra Selvagem

15-10-2006

"Quantos de vocês ouviram falar em motores que funcionam a álcool, lixo ou água? Ou em carburadores que fazem dezenas de quilómetros por litro? Ou em motores magnéticos que nunca param? Se fossem utilizados, as companhias de petróleo iriam à falência. O conceito do motor de combustão interna é obsoleto há 50 anos. Mas, devido aos cartéis do petróleo e a regulamentos corruptos, somos obrigados a usar gasolina há mais de 100 anos. As grandes empresas são as principais responsáveis pela destruição da nossa água, do ar que respiramos e dos alimentos. Não querem saber do mundo que destroem, só querem ganhar dinheiro. Quantos derrames de petróleo poderemos nós suportar? Milhões de litros de petróleo estão a destruir os oceanos e a vida que eles sustentam como o plâncton, que fornece 60 a 90% do oxigénio da Terra. Sustenta o ecossistema marinho, base da nossa cadeia alimentar. Mas o plâncton está a morrer. Pensei, "vamos para um país remoto da Terra". Mas esta gente deposita lixos tóxicos por todo o mundo. Controlam a legislação, e, na prática, controlam a lei. A lei diz que nenhuma companhia pode ser multada em mais de 25 mil dólares por dia. Se uma companhia ganha 10 milhões por dia largando toxinas no mar, é claro que vai continuar a fazê-lo. Influenciam os media, para poderem controlar as nossas mentes. Tornaram crime defender as nossas posições. Se o fazemos, chamam-nos alarmistas, riem-se de nós. Estamos revoltados porque estamos quimica e geneticamente danificados, e nem damos por isso. Infelizmente, isto afectará os nossos filhos. Vamos para o trabalho todos os dias e vemos o nosso carro, e o carro da frente a emitir gases venenosos, que se vão acumulando. Estes venenos matam-nos aos poucos, sem darmos por isso. Quantos de nós acreditariam se nos dissessem, há 20 anos, que em certos dias não veriamos 15 metros à nossa frente? Que não poderiamos respirar porque o nosso ar estava envenenado. Ou beber água das torneiras, tendo de comprarr engarrafada? Os nosso direitos mais básicos foram-nos roubados. Infelizmente a realidade é tão sinistra que ninguém a quer ouvir. Pediram-me para fazer os possíveis. Precisamos de um grupo de pessoas responsáveis que nos represente, e não aos grandes interesses económicos. Estas pessoas não devem permitir a introdução no ambiente de nada que não seja biodegradável ou quimicamente neutralizável. Por fim, enquanto poluir a terra der lucro empresas e indivíduos continuarão a fazer o que quizerem. Temos de obrigar estas empresas a operar com segurança, tendo em conta os nossos melhores interesses. E, se não o fizerem, deveremos poder reaver os nossos recursos."

Em Terra Selvagem

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